É comum encontrar notícias sobre a retirada de dezenas de toneladas de lixo de apartamentos habitados, ou pessoas denunciadas por vizinhos por manterem centenas de animais de estimação em casa. Em todos os casos desse tipo, as pessoas que reuniram grandes quantidades de pertences ou bichos no local onde vivem têm um ponto em comum: o perfil de acumuladores de objetos.
Se você nunca entendeu a fundo o que isso significa, saiba mais sobre esse problema no texto abaixo:
Pessoas que têm dificuldades em jogar objetos no lixo, doá-los ou deixá-los para trás e continuam guardando-os em casa, mesmo sem condições de mantê-los e sem qualquer utilidade, são acumuladoras.
O nome dado à patologia que faz alguém adquirir pertences excessivamente e não conseguir descartá-los é acumulação compulsiva, ou disposofobia. De acordo com o pesquisador David Tolin, da Universidade de Yale, acumuladores compulsivos não necessariamente amam o que têm. Na verdade, eles têm um medo extremo de tomar uma decisão errada e, por isso, evitam avaliar o que deve ser jogado fora.
Os acúmulos começam aos poucos e podem se perpetuar por anos. Na maioria dos casos, são desencadeados por perdas, solidão e acontecimentos que geram um medo muito grande.
Acumuladores enfrentam sérios problemas de organização, a ponto de terem cômodos intransitáveis em casa e dificuldades para encontrar objetos do cotidiano, como pentes de cabelo ou o carregador do celular.
A bagunça faz com que gastem muito dinheiro não só com os objetos que acumulam, mas com aqueles que se perdem em meio à desordem. Na impossibilidade de encontrar o que perderam dentro de casa, compram um objeto novo, igual ao que já têm.
Em casos mais graves, a disposofobia atrai baratas e ratos, provoca mau cheiro na casa e ocasiona denúncias à vigilância sanitária, já que o problema passa a afetar os vizinhos.
Emocionalmente, ser um acumulador compulsivo também é desgastante. Pessoas com esse perfil comumente se sentem ansiosas e sob perigo, e a patologia também pode vir acompanhada de um quadro de esquizofrenia ou de transtorno obsessivo compulsivo.
Para saber se você tem o perfil de um acumulador de objetos, responda às perguntas abaixo.
Se você respondeu sim à maioria das perguntas, é provável que precise de ajuda. Caso o problema não seja grave, um profissional especializado em organização pode ajudá-lo a colocar sua bagunça em ordem. Chamados de personal organizers, eles arrumam sapatos, louças, guarda-roupas inteiros e ainda dão dicas valiosas para manter tudo no lugar. Há casos de pessoas que lucraram tanto vendendo as roupas novas que estavam entulhadas no fundo das gavetas que conseguiram usar o dinheiro para reformar a casa.
No entanto, se a ideia de vender, doar ou jogar seus pertences no lixo lhe causa medo e ansiedade, é melhor procurar a ajuda de psicólogos e psiquiatras. Esses profissionais poderão auxiliá-lo a encontrar as causas da necessidade de acúmulo e lidar com elas para que você possa, enfim, desapegar de tudo que está entulhando sua casa e sua vida.
Embora sofram preconceito, acumuladores de objetos são pessoas que possuem uma patologia e que, portanto, precisam de apoio e de um tratamento acolhedor. A solução não está em reunir todos os pertences e jogá-los no lixo, pois o acumulador vai juntá-los novamente. É necessário compreender as causas do problema e solucioná-las com ajuda profissional.
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